Thursday, November 30, 2006

Os Parabéns



Eu hoje estou de parabéns.
Faz precisamente 16 anos que deì à luz uma menina, modéstia à parte, a menina mais bonita do mundo, a minha Xaninha.
Adoro-te muito filhota, e espero que sejas uma pessoa especialmente feliz.

Wednesday, November 29, 2006

O Nascer do Sol



O Nascer do Sol, visto de minha casa.
É muito giro!

Wednesday, November 15, 2006

Natureza



Sou rainha dos mares e rios,
Ondas e marés em rodopios.
Sou o rugido dos vendavais,
Em montes e vales ciclonais.

Sou o Sol doirado amornecido,
Pelo frio do Inverno esquecido.
Sou a chuva da terra bafejada,
Pelo ribombar da trovoada.

Eu sou a paz e harmonia,
Júbilo, volúpia, luz energia.
Eu sou silvo, canto, riso.
Rugido, bramido, grito.

Saturday, November 11, 2006

paz e ciência



Paz é a serenidade de espírito, a boa harmonia connosco e com os outros.
Se aplicada aqui a parte que designa Ciência valor humano, teremos a seguinte definição:
Ciências morais, as que estudam os sentimentos, pensamentos e actos do homem.

Logo a seguir a estes itens podemos completar o seguinte:
(Paz+ciência) Paciência é uma das melhores qualidade do ser humano. É ter resignação, ser conformista em suportar os males sem se queixar, é ser preserverante e tranquilo. Conseguir executar uma tarefa mesmo sendo esta demorada.

Porque não utilizar estes dois itens no nosso dia a dia? Tudo seria muito mais fácil, mais harmonioso, e de facto conseguiriamos melhor o nosso rendimento do que quer que façamos na vida.

A vida é demasiado bela, para a desperdiçarmos com actos menores.

Pensamento...



Nem aquele que é sábio é dono de todo o saber!

Os Tolos



2 amigos que viviam num 6.º andar, estavam como costume depois do jantar, enfiados no sofá a ver a televisão. De repente houve um corte de energia e ficou tudo completamente escuro.
Um deles agarra nos fósforos e vai à procura de uma vela. De fósforo em fósforo acaba por encontrar num canto da cozinha uma vela, a qual acende mas com o último fósforo que tinha. Fui para a sala e colocou a vela num sítio onde ambos estivessem minimamente visíveis.
Passaram 10 minutos e de electricidade nada. Mais 10 e já chatiados com a situação, um deles resolveu fumar um cigarro.
Foi à procura do tabaco que estava mesmo em frente na mesa de centro, e tateando para encontrar os fósforos que ele tinha a certeza ter deixado ao lado do masso de cigarros.
Não os encontrando perguntou ao amigo, se tinha visto os fósforos, ao que o outro respondeu que tinha acabado com eles na tentativa de encontrar a vela e acendê-la. E até tivera sorte porque encontrou mesmo a tempo do último fósforo.
O homem nem queria acreditar que o que lhe estava a acontecer. Ficou varado com a situação e gritou ao amigo, que fosse imediatamente buscar fósforos, ao que o amigo respondeu que não iria, já quem precisava era ele, e ele é que devia ir. E ficaram naquela discussão acessa um bom bocado, chatiados com a situação.
Passada uma hora a luz não voltava, eles encontravam-se num aborrecimento, até que um decide quebrar aquele silêncio dizendo: - vou dormir, e o outro responde, - eu também que não fico aqui a fazer nada.
-Olha mas não te esqueças de apagar a vela! adiantou ao amigo.
E ele apagou a vela, e ficou a pensar que podia ter acendido o maldito cigarro naquela luz.

MORAL DA HISTÓRIA:
Não sejamos tolos, a ponto de não ver que, aquilo que precisamos por vezes está mesmo ao nosso lado.

Friday, November 10, 2006

Bom fim de semana

Quem sorri para uma lágrima,
Quem abraça e sente a dor,
Quem partilha o mesmo pão,
É sem dúvida o amor.



Bom fim de semana.

Artistas



O significado simbolizado neste pequeno desenho, tem uma interpretação muito especial para mim. Foi-me dedicado, e eu sinto-me muito babadinha por isso. Mas não vou agora revelar quem e o que significa. Fica comigo o segredo, talvez um dia desdobre cada pixel que este desenho contém por palavras minhas. Mas tem que ser tudo muito bem letrado!!!
Quem o fez tem o dom de um grande artista, pena que não tenha tempo para nos deliciar e revelar com os seus bons dotes de pintor. Porque para isso, o artista tem que ter tempo para transportar o que lhe vai na alma, para a tela. Mas se quer viver numa sociedade como a nossa, o artista só tem tempo se não entrar no vício do trabalho, para pagar os seus próprios vícios.
Artista sofre.

Thursday, November 09, 2006

Revoltada



Vejo em ti esperanças esvairadas.
Acolhes-me nas tuas sombras mórbidas,
Entre palavras esgotadas ou cansadas.
Em ecos das tuas memórias pérfidas.

Nada aprendi contigo senão temer,
E não acreditar no que se sente.
Tudo o que vem de ti só faz sofrer.
Embalas-me no teu lamento dolente.

Das tuas entranhas me pariste,
eu, besta, rebelde, ingrata.
fizeste de mim esta coisa triste,
A quem nem o desgosto mata.

Conversa Comigo


Dispo de mim o cinzento.
Rasgo de mim a tristeza.
Aceito de mim a beleza,
que adorna o meu sorriso.
Converso comigo.
Como se fosse um bom amigo,
Dando um conselho ou aviso.
Será certo o chão que piso.
Que cumpro bem meu destino?
Do íntimo ao qual consinto.
Que estou certa em falar?
Ou será mais certo calar?
Calar não!
Sou eu e mais ninguém
a defender-me ao direito,
da vida que me bate no peito.
Há porém sempre um senão.
Calada vivo em paz.
O amor o resto trás.
Para que eu seja feliz!

A Minha Terra




Foi este vale que um dia me viu nascer.
Nasci de um Março num grito de viver.
No seio daquelas montanhas suaves, lineadas,
Por um manto azul celeste abençoadas.
Acarinhado pelo cintilar das estrelas luzentes.
Colorido pelo sol doirado em dias quentes.
Pela chuva apetecida no calor da lareira.
Pelo zumbido do rio em dias de cheia.
Foi aqui que eu nasci mas pouco tempo vivi,
Mas sinto e sempre soube que pertenço aqui.

Wednesday, November 08, 2006

Que quer dizer "CoisasDeDoidos"?

Coisa, s.f. tudo o que existe ou pode existir real ou abstractamente; qualquer objecto inanimado; facto; negócio; circunstância; condição; assunto; mistério; o m.q. cousa; pl. interesses; obrigações; valores; tudo aquilo que pode ser objecto de relações jurídicas; —s do arco-da-velha; coisas extraordinárias; —s e loisas; assuntos vários (que não se mencionam). (Do lat. causa-, "causa, motivo"

Doido, adj. que perdeu o juízo; louco; demente; alienado; idiota; insensato; extravagante; temerário; muito alegre; muito caro; exagerado; s.m. pessoa que perdeu o uso da razão. (Do ingl. dold ou dolt. "insensato"?)

in Dicionário da Língua Portuguesa - 6.ª edição

Aqui deixo uma pequena explicação sobre o título deste Blog. Coisas de Doidos tem muito que se lhe diga (rir)

Tuesday, November 07, 2006

Conversas com ela




Lamentas-te na solidão,
numa angústia tão sofrida.
Não são lamentos não,
São lembranças da despedida!


Dizes nada na vida ter,
E sofres pelo que tens.
Os meus filhos vi nascer,
Agora não tenho ninguém.


Queria tanto te puder dar,
algum conforto e alegria.
Há muito deixei de sonhar,
Nunca tive o que queria.


Se soubesses o que sinto,
Não sofrias tanto assim.
Na cabeça um labirinto,
As dores dão conta de mim!

Monday, November 06, 2006

Formas de Luz




Para quem vê a luz é uma informação visual, processo pelo qual o cérebro recepciona e interpreta, através de mecanismos próprios do nosso sistema sensorial.

Dou comigo muitas vezes a pensar, como será o mundo dos invisuais, tentando imaginar como será a interpretação que todos os objectos assumem na ausência da luz.
À falta do sentido visual, o sentido do tacto adquire naturalmente maior sensibilidade, e desta forma conseguem sentir as formas de todos os objectos tacteando. Imagino então a beleza que as formas adquirem, concerteza diferentes daquilo que nós vemos. Eles conseguem "ver", aquilo que nós ignoramos, adquirindo uma forma visual interior, de um mundo muito próprio e absoluto.
Mesmo assim, até que ponto o mundo dos invisuais será ausente de cor e luz? O próprio cérebro tem impulsos eléctricos. Questiono-me se esses impulsos não provocam luz e cores no interior do cérebro, talvez até mais luminosa do que aquela que nós conseguimos ver. Será assim? Perguntar isto a um invisual, sem um termo de comparação será um pouco difícil. A interpretação das cores, a luminosidade das diversas formas de luz, eu julgo que é impossível de confrontar entre um visual e um invisual.
Para todos, visuais ou invisuais, a luz tem várias interpretações. Portanto a sua definição está também ausente de padrões que a consigam definir. Por isso existem várias ciências e vários conceitos de definição de luz.
Para cada um de nós, tem um definição própria. Pode ser luz emocional, ou luz virtual, ou pode simplesmente ser a luz solar ou luz eléctrica.
O ver e o sentir tocam-se. A luz dá forma e vida a todas as coisas existentes. O que nós vemos através dela, ou poderemos ver e sentir, nem sempre é possível só utilizando a nossa visão, é preciso ver um pouco mais "além".

Pensamentos de um dia de sábado sem sol.


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