Thursday, November 09, 2006

A Minha Terra




Foi este vale que um dia me viu nascer.
Nasci de um Março num grito de viver.
No seio daquelas montanhas suaves, lineadas,
Por um manto azul celeste abençoadas.
Acarinhado pelo cintilar das estrelas luzentes.
Colorido pelo sol doirado em dias quentes.
Pela chuva apetecida no calor da lareira.
Pelo zumbido do rio em dias de cheia.
Foi aqui que eu nasci mas pouco tempo vivi,
Mas sinto e sempre soube que pertenço aqui.

2 Comments:

At 7:08 AM, Blogger Nina Owls said...

e que bom é ter raízes tão sadias, pá....o cheiro da terra nos dias húmidos, o tocar do sino e as gentes que se juntam como se todos fossem da mesma família junto ao adro da igreja, os homens que se cumprimentam e que falam dos campos que já não podem fazer, da serenidade e até do arroz de sanchas e vitela feito pela almerinda como ninguém. Que não passe fome ninguém. E ali no calor da lareira contam-se histórias de antigamente, dos gimbras ;) O Adérito repete: - Mulher, enche-lhes o prato. Estão magros. LOL
Que saudades das vossas raízes em mim. Vamos fumar um cigarro ao cabeço?

 
At 1:17 AM, Anonymous Anonymous said...

A TERRA DE UMA GRANDE SENHORA!

 

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