Revoltada
Vejo em ti esperanças esvairadas.
Acolhes-me nas tuas sombras mórbidas,
Entre palavras esgotadas ou cansadas.
Em ecos das tuas memórias pérfidas.
Nada aprendi contigo senão temer,
E não acreditar no que se sente.
Tudo o que vem de ti só faz sofrer.
Embalas-me no teu lamento dolente.
Das tuas entranhas me pariste,
eu, besta, rebelde, ingrata.
fizeste de mim esta coisa triste,
A quem nem o desgosto mata.
1 Comments:
tal como dizes se chamar este poema, revoltada, revolta é mesmo o que se sente deste lado, quando se lê. está uma poesia sofrida, muito "bem construída - e sei que fruto das mágoas...) porém amargo e não gosto de saber que te sentiste assim, espero que tenha sido lá longe no passado. BJO eu atenta sempre e kuska ao quadrado.
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