Monday, September 18, 2006

Fuga

Sigo de mansinho, de passo leve que treme ao afastar-se.
Finjo que sou eu a culpada de todo o mal que te atormenta.
Vou por um caminho solitário que me serve de companheiro,
Em pensamentos hesitantes, saudosistas!
Vou afastando-me daquele horizonte de luz,
que um dia surgiu para me dar a boa nova de ti.
Agora abraço o meu peito e sigo a luz dos meus olhos.
Neste caminho que continua fiel a meus pés.
Continuo confiante no meu companheiro.
Que me vai devolver nova luz.

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